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Dados da Via Minas Gerais > Aiuruoca > Pico do Papagaio > O Céu Nunca Acaba

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O Céu Nunca Acaba Imprimir informações da via
6º VIIb D1 E2
Cadastrada por: João Victor Horst Assunção, em 22-09-2020 às 20:03
Alterada por: Luciano Bender, em 19-08-2021 às 20:58
Modalidade: Tradicional Clássica
Tipo de via: principal
Tipo de escalada predominante: agarras e aderência
Extensão: 150 metros
Descrição: O melhor acesso para as vias é pela face Leste do maciço, a partir de uma estrada de terra que liga a cidade de Airuoca ao vale do Matutu. A trilha de acesso sai nas proximidades de um campo de futebol e de um camping. A partir deste local, em cerca de 2 horas, vencendo um desnível de aproximadamente 400 m, chega-se próximo ao maciço rochoso.

A melhor estratégia para se escalar as duas vias é acampar próximo à base das vias. Água e visual há em abundância, com vista para o maciço de Itatiaia e outras montanhas próximas. O local para acampamento é alcançado continuando na trilha que contorna o maciço. Logo após se cruzar o único córrego e um pequeno charco, sai-se da mata em direção a uma crista, lugar perfeito para um acampamento.

As vias, para quem olha do vale do Matutu, estão localizadas exatamente na aresta esquerda do maciço, face sudeste. Olhando do acampamento para o maciço, as vias estão situadas próximas à aresta direita. Para o acesso para a base das vias, a partir do acampamento, retorna-se pela mesma trilha entrando novamente na mata e, após atravessar o córrego e abastecer-se de água, sobe-se e, em menos de 10 minutos, chega-se a uma crista a partir da qual a trilha começa a descer. Procura-se a sua esquerda, dentro da mata, uma fitinha em direção a parede. A partir deste momento, não há mais trilha demarcada, somente fitinhas presas nas árvores, sempre subindo em direção à parede. Próximo à parede, existe um vestígio de um riacho seco. Cruzando este riacho seco, praticamente se está na base da parede. A partir deste momento, continua-se beirando à direita, até encontrar uma fitinha demarcando a primeira via: “Papagaio”. A base é plana e bastante confortável, apesar de estreita. Caminhando um pouco mais à frente, aproximadamente 8 metros, sempre beirando a parede, está o início da via “O céu nunca acaba”. Olhando a partir deste local, para direita, a uns 20 metros à direita, encontramos uma parada em “P”, que segundo informações é uma via iniciada por cariocas e ainda inacabada na ocasião.

As vias foram graduadas preliminarmente com base na graduação da região de Salinas - Nova Friburgo, que resultou em 5ºsup VIb E3 para “Papagaios, e 6º sup VIIb E2 para “O céu nunca acaba”. Ambas são vias de 4 enfiadas, sendo que a última é um costão bastante fácil, semelhante ao costão do Pão de Açúcar.

Não é necessário nenhum material móvel, pois nesta face não existem buracos ou fendas que valham a pena para se carregar um peso extra nas costas.

A primeira proteção, para ambas as vias, não se vê da base, sendo necessário escalar pelo menos 10 metros para se avistar, outros 10 metros adiante, a primeira proteção. Mas esta parte da escalada é bastante fácil. A característica das vias nesta face, essencialmente em superfície positiva, é de cristais, pequenas agarras e muita aderência, e em algumas vezes não se vê a próxima proteção. As paradas são confortáveis e são sempre em duas chapeletas.

A descida se dá pela trilha que percorre a crista do Papagaio, ou então por rapel pela própria via com abandono de material. Não recomendamos rapelar numa única chapeleta.

(Por Reinaldo Kayzuka)

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